segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desmistificando Serguei


Faltam 20 minutos para as quatro da tarde de uma terça-feira cinzenta em Saquarema, na região dos lagos, no Rio de Janeiro. Serguei está com fome. Soa a campainha do Templo do Rock, como sua casa é conhecida.

Descalço, vestindo uma calça jeans de 1966 e uma velha blusa preta dos Doors, ele volta com a comida. “Não sei o que mandaram para mim”, diz, abrindo o marmitex. “Fiquem à vontade, meninos”, balbucia, enquanto pesca o arroz com a colher ao som da guitarra de Jimmy Page, que preenche toda a casa com Whole lotta love.

É difícil não se impressionar com a energia de Serguei, ou de Sérgio Augusto Bustamante, como consta na certidão de nascimento. Nas quase seis horas em que nos recebeu, mostrou lucidez e boa memória para lembrar de nomes e casos que aconteceram há 50, 60 anos.

Quem pensa que ele é só “o cara que comeu a Janis Joplin” está enganado. Do garoto bonito de olhos azuis que, em 1968, cantava “eu sou psicodélico”, ao menino de quase 78 anos que adora uma sacanagem, Serguei viveu muita coisa: morou nos Estados Unidos, país que tanto ama, durante duas décadas, se encharcou de lama no Woodstock, conheceu Jim Morrison e Jimi Hendrix, gravou 10 discos – o último, Bom Selvagem, de 2009 – e continua fiel aos princípios do rock ‘n’ roll.

Debocha e dá risada de como o chamam: lenda viva do rock, mito, enciclopédia. Ele só quer ser o “divino do rock”. Filho único, cuidou dos pais até o último dia e, com o passar dos anos e a morte de amigos, ficou emotivo. O porra-louca se emociona fácil. Ele está de bem com a vida. Protagoniza o Serguei Rock Show, programa exibido pelo Multishow na internet, e participa, às segundas-feiras, do Show do Tom, na Rede Record.

Quase não sai de casa, mora com quatro cachorros, come pouco, não tem problemas de saúde e tem uma vida sexual ativíssima. Transgressor até a alma, Serguei continua desafiando rótulos e preconceitos de uma sociedade hipócrita e careta demais para ele.


Você disse que teve a quem puxar, que sua mãe era alegre e revolucionária. Como foi sua infância?
Ótima, não tenho irmãos, então foi tudo concentrado em mim. Meu pai foi um superpai, e minha mãe uma supermãe. Eu era muito independente. Minha mãe dizia: “Esse menino é terrível”, e ficava rindo. Cuidei deles até o último dia, quem cuidou deles geral fui eu. Cresci no Rio e nos Estados Unidos com a minha avó durante 20 anos, dos 14 aos 34. Minha infância foi em Rio Comprido [bairro carioca], nasci no coração do Rio, mas meu coração é americano. My heart belongs to dad, baby. Não adianta lutar contra. Tudo bem, curto o Brasil, sim, naquilo que o Brasil tem de lindo, como a floresta. Estive uma vez na floresta [amazônica], lá em Belém. Dei alguns passos e comecei a chorar de emoção. Fiquei emocionado e me dei conta de que nasci aqui.

Como foi crescer nos anos pós-guerra?
Meu pai apontava no jornal e dizia: “Hitler tá chegando aí”. E minha mãe ficava preocupada: “Ai, meu Deus”. Meu pai dizia que a Eva Braun era uma puta, uma vagabunda. “Ela dá para o Hitler”, ele dizia. Tinha um cara que morava na rua de trás da minha casa, e arrebentaram a casa dele toda. Ele era alemão.

Na sua adolescência, as pessoas se assustavam com seu estilo?
Não tinha este estilo ainda. Quando criança, eu fazia topete. Depois, com o movimento dos anos 1960, me vestia com calça jeans rasgada, cabelo um pouco maior. Eu não embarcava naquela de todo mundo, embarcava na minha com as raízes do movimento que abriu caminhos.

Você teve problemas de repressão na ditadura? Tomou porrada?
Claro, todos éramos comunistas mesmo sem sermos. Uma vez a polícia do Dops [Departamento de Ordem Política e Social, muito atuante na ditadura] me parou, em 1967, e eu estava com uma jaqueta do Mao Tsé-Tung, descalço, protestando em plena ditadura militar. Eu estava querendo tomar umas porradinhas, mas não levei.

Serguei grita e manda os cachorros pararem de latir. Começa a falar sobre as mazelas do Brasil. “Se você olhar a bandeira brasileira, está escrito: Ordem e Progresso. Por que aqui não tem progresso? Porque não tem ordem, pô. O Brasil é uma bagunça, é uma esculhambação que vai de Manaus a Porto Alegre, passando por Brasília. As leis no Brasil são napoleônicas, são burras, com algumas exceções. Não tem esse negócio de ser patriota, para ser patriota tem que ser num país como os Estados Unidos. Patriota no Brasil? O Brasil é um lugar onde todos roubam todos o tempo todo.”

Queria ter nascido nos Estados Unidos?
É, para não ver as merdas que vejo aqui.

Mas você tem vergonha de ser brasileiro?
Olha, é uma frase muito impressionante, mas não tenho vergonha de ser brasileiro. Nos EUA eu ouvia coisas do tipo: “É verdade que naquele seu buraco lá embaixo na América do Sul vocês pensam com os pés?”. Eles não estão dizendo isso sem base.

O Brasil tem solução?
Claro que não. O Brasil não aconteceu, nem vai acontecer. O Brasil vai levando. É um blablablá, não vai chegar nunca a lugar nenhum.

Como e quando foi o seu primeiro contato com o rock 'n' roll?
Eu ouvia falar em Elvis, vi no cinema e fiquei encantado. Participei muito pouco, mas já gostava. Aí, em 1964 vieram os Beatles e os Rolling Stones. Os Beatles são a maior obra literário-musical de todos os tempos. Yesterday é uma maravilha, Hey Jude é uma coisa emocionante.

Os cachorros começam a latir novamente. Serguei estica o pescoço para garantir que nada de anormal está acontecendo. “Coloquei o nome de um dos cachorros de Fiuk porque ele é bonitinho, uma gracinha, inteligente. O Fiuk é uma pessoa maravilhosa, muito delicado como homem, muito sutil. A alma dele é boa, ele me passou isso. Os outros três são Joelma, Elis e Lia, já mais velhinha, coitada.”

Beatles ou Rolling Stones?
Os Beatles são um símbolo do mundo, Rolling Stones é a maior banda de rock ‘n’ roll do planeta.

O rock morreu?
O rock é eterno, pode ser que ele esteja morto no Brasil. Fora daqui, não.

Se faz rock por aqui atualmente?
Eu faço, com a imagem, a energia, a loucura, a poesia, o protesto e a atitude dos anos 1960. Fora disso fica difícil fazer rock ‘n’ roll em 2011 aqui no “patropi”.

O que você acha de Restart?
Conheço, mas não acho nada. Essas bandas de rock agora traíram todos os princípios do rock, principalmente atitude. Todo aquele cabelo puxadinho, todos são certinhos, arrumadinhos e programados. Isso não é rock ‘n' roll.

Li em uma entrevista que você está cansado de ser chamado de lenda viva do rock.
É um saco. Lenda viva, patrimônio, biblioteca, mito, enciclopédia... Lembra de uma atriz que fez uma personagem que ficou até hoje?

Odete Roitman?
A minha Odete Roitman [interpretada pela atriz Beatriz Segall, na novela Vale Tudo] é a Janis Joplin, aonde quer que eu vá.


Quando o assunto é sexo, Serguei aceita quase tudo. “Se o cara disser: ‘Vou te apresentar um cara bacana que está louco para te conhecer, para transar’. Quantos anos ele tem? ‘Setenta’. Sinceramente, você acha que eu vou transar com um cara de 70 anos?”

Você falou que o Jim Morrison é o cara mais bonito do rock.
Ele era lindo, o apelido dele era Barbie. Ele ficava puto.

E o mais feio?
Eu não sou. [risos]

Subitamente, pega uma revista e faz caras e bocas para o fotógrafo. Levanta da poltrona e ironiza a figura do machão, imitando um cara coçando o saco e assobiando para garotas na rua. “A diferença entre o macho hétero e o macho gay são seis latinhas de cerveja. Aliás, tem um barulho na esquina. Vamos tomar uma? Falei isso com um cara em Belo Horizonte, ele ria tanto que teve que se sentar.”

E essa história de pansexualismo?
É brincadeira, uma vez cheguei no Jô [Soares], cansado desses rótulos todos. É que uma vez eu estava doido para fazer uma sacanagem e estava andando pela avenida, onde só tem cajueiros. De repente, fiquei cheio de tesão, louco para transar, “tomara que passe um garotão aqui ou uma garota”, pelado no meio da estrada, eu estava muito louco naquela dia. Aí falei: “Ah, vou encostar naquela árvore ali”. Me encostei, não tinha ninguém e me agarrei na árvore. Falei isso mais ou menos em outros termos e o Jô falou: “Bom, então você transou com a árvore?”. Eu disse: “É, Jô, transei”. O mundo veio abaixo, isso foi um Deus nos acuda.

Esse papo de transar com árvore então é balela?
Não sou cabrito. Não faço sexo nem com animais, nem com vegetais.

Você acha engraçado falarem isso de você?
Aconteceu de eu me encostar na árvore, ué? Eu morro de rir e tudo bem. Para mim, qualquer coisa está bom.

Tem alguma coisa muito estranha com a qual você já fez sexo? Tem, um ator. Eu morava com um ator de filme de pornô...

... [risos] E coisa?
Ele era uma coisa, não tinha cérebro.

"Essa casa é uma réplica de uma casa americana dos anos 1960, é a volta à geração hippie. Sou um dos últimos remanescentes daquela grande revolução que foi feita no mundo", lembra Serguei sobre o Templo do Rock.

Serguei olha uma foto na parede e lembra seus tempos de Nova York. Conta uma história sobre seu companheiro de quarto, um cara de Governador Valadares muito sacana que tinha a bunda mais linda que Serguei já viu na vida. “Certo dia, ele disse: ‘Olha aqui, às 5h no despertador vou comer você’. Falei que não ia de jeito nenhum. Quando deu 5h, ’trrrriiimmmm’, ele estava acordado querendo me comer. Mas não comeu.”

Como você perdeu a virgindade?
Não posso dizer que foi com você, né? [risos]. Não sei, uma vez me levaram em uma casa para comer uma puta. Falei com ela: “Quando chegar lá, você fala para eles que eu sou ótimo”. Eu era garotão, fiquei assustado olhando ela tirar a roupa, jogar o sutiã na minha cara.

Vamos falar um pouco de Janis Joplin.
Ah, não aguento mais. [Risos] Eu sei. Como começou toda a história? Tinha uma garota, de São Paulo ou da Bahia, não sei, que vivia atrás dela, era muito chata, ficava fazendo escândalo na porta do hotel. Isso é coisa de 1970, eu morava em Copacabana nessa época. Janis ficou no Copacabana Palace e foi tomar banho pelada na piscina e acabou sendo expulsa, foi para o anexo. A gente se encontrou, mas a gente já tinha se visto nos primeiros dias.

Vocês transaram na areia, né?
Em Copacabana, ali perto. Uma noite, depois que acabei um show, fomos eu, ela e o David [Niehaus, namorado de Janis] para a praia e ficamos brincando. Ele tirou a roupa toda, e caiu de bruços na areia. O corpo dele era maravilhoso. Eu falei: “Janis, look at this. Jesus Christ! What is most beautiful: his ass or the fuckin’ moon? [algo como: Janis, olhe isso. Jesus Cristo! O que é mais bonito, a bunda dele ou a lua?]”. Cara, ela ria tanto.

Chegaram a se encontrar nos EUA também?
Sim, mas isso foi antes, em 1967. Aqui no Brasil foi em 1970. Você fala dela com muito carinho. Ela era muito meiga, sofria muito, muita coisa errada por parte das pessoas. O Cazuza também, ele era uma criança. Falei com ele 15 dias antes dele morrer. Disse que iria vê-lo no show do Canecão, mas me esqueci que eu tinha um baile no dia em São Paulo, para ganhar um troco. E a gente não se viu mais. Ele era maravilhoso, o maior poeta da época dele. [Com os olhos marejados...] Foi embora todo mundo, ele, o Sérgio [Murilo, cantor da época da Jovem Guarda]. Aí a gente fica mais sozinho.

Você falou em ganhar um troco. Deu para ganhar dinheiro na vida?
Ganhei dinheiro, mas sempre gastei muito, nunca soube como aplicar.

Se você ganhasse na Mega Sena, gastaria com o que?
Ajudando os outros, eu ia fazer a vida de algumas famílias muito feliz, de gente bem pobre, bem sincera.

O que você achou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em reconhecer a união homossexual?
O Brasil tem problemas do século passado a resolver. As duas coisas mais importantes que aconteceram no Brasil, até este momento em que estou sentado aqui com você, foram: a vinda dos Rolling Stones ao país e essa coisa de legalizar a união de pessoas do mesmo sexo. E o resto? Foda-se o resto.

O que te deixa puto?
Aquele paparazzi ali [aponta para o fotógrafo]. Paparaaazzi! [risos]. Me deixa puto ver alguém que tem uma cabecinha querendo fazer críticas ou botar pedras no meu caminho ou de outra pessoa.

Dando uma de assistente sacana de fotógrafo, Serguei tenta criar um clima, digamos, mais à vontade. “Vocês têm que apelar um pouco para a criatividade, que vocês não têm nenhuma e eu vou dizer porque [se dirige ao fotógrafo]: se você tivesse criatividade como fotógrafo, faria o seguinte: ele [aponta para o repórter] vai tirar a roupa, ficar peladinho e você vai bater [fotos, diga-se]. Aí a gente fica mais entusiasmado.”


Sua vida sexual é muito ativa?
Ativíssima, claro. Mas a culpa não é minha. [risos]

Por quê? Você leva muita cantada?
Uma vez fiz um show e pintou um garotão bonito de doer. Ele começou a pegar em mim e caiu de joelhos na minha frente, com as mãos assim [faz como se estivesse rezando]. “O que é isso, garoto?”, perguntei. Ele disse: “Posso te dar um beijo na boca?”. Falei que podia, ele se levantou, me deu um beijo e apontou para o amigo, que era feio que dói: “Ele também quer”. Outra vez eu estava em Belém, fim de noite num bar GLS, e tinha um garotão muito bonito com um garoto mais baixo e feio que não parava de rir o tempo todo. Conversa vai, conversa vem, o bonitão me deu um colar e falou: “Tá valendo beijo a três?”. Ia deixar de beijar a boca daquele garotão maravilhoso, lindo, gostoso, por causa do amigo dele? O garotão me deu um beijo na boca e eu deixei um pedacinho para o feio. [risos]

Aqui no Brasil, lhe dão o valor que você acha que merece?
Sempre tive a atenção das maiores emissoras de TV do país, dos programas e dos jornais mais importantes. Ganhar a primeira página de um jornal com chamada de topo de página e ganhar o interesse da imprensa não é para qualquer um. Você, por exemplo, veio me procurar em Saquarema, viajou até aqui para ouvir as minhas doideiras.

Você tem a impressão que lhe olham mais como “o doidão que comeu a Janis Joplin” do que como artista?
Depende da pessoa, se ela não tiver cérebro, cultura. Acho até que poderia ser uma ofensa a mim, mas não é, não tenho essa preocupação. O nível cultural do nosso povo... O Brasil ainda é um dos países mais atrasados do mundo, infelizmente. Eu não digo achando ótimo, é um horror. A ficha desse povo aqui ainda não caiu. A desimportância é tão grande que não cai a ficha de jeito nenhum.

Os olhos grandes e azuis de Serguei se perdem e passeiam pelo Templo do Rock. “Essa casa é uma réplica de uma casa americana dos anos 1960, é a volta à geração hippie. Sou um dos últimos remanescentes daquela grande revolução que foi feita no mundo.”

Como foi estar em Woodstock, participar dos três dias de festival?
Você imagina. [risos]

Não imagino, conta aí, deve ter sido muito louco.
É difícil de definir, eu estava sozinho, mas sempre se arranja alguém, sempre tem um arbusto para se esconder no meio do mato. Nossa Senhora, cheio de lama...

Fale um pouco sobre o programa no Multishow, o Serguei Rock Show. Como surgiu a ideia?
Eles me chamaram para fazer as chamadas do Prêmio Multishow [em 2010] e foi um sucesso danado, eles ficaram em polvorosa. O meu diretor disse que o programa está bombando na internet.

Atualmente, dá para ganhar uma grana legal?
Dá, mas para manter essa casa aqui é muito difícil, tem a iluminação na parte de trás e da frente, tem os cachorros, que fazem parte da minha vida. Eles são a minha família.

Você tem religião?
Não, graças a Deus. Se é padre vai querer me comer, se é pastor vai querer me enganar, então não quero saber dessa coisa.

Sexo, drogas, rock ‘n’ roll ou amor?
Sexo, sexo. Amor é uma coisa que deveria sempre existir e ser cultivado. Agora essa geração mudou tudo. O cara vem me dizer que tem sala de bate-papo? Para bater papo tem que ficar de cara para uma máquina de escrever com uma tela na frente, olhando para aquela merda? Se você vem andando na rua e olhou para mim e eu olhei para você, naquele olhar pode nascer um grande amor, uma grande amizade.

Você fará 78 anos em novembro, e 45 de carreira. Qual é o segredo para tanta vitalidade?
Setenta e oito anos de pura sacanagem, esse é o segredo.

Seu signo é escorpião. Isso significa alguma coisa para você?
Tenacidade, tesão, muita loucura.

Fazer aniversário tem algo de especial?
Eu gosto, é mais um tempo que estou vivo, curtindo. Não me lembro de algum especial, muitos foram, principalmente quando estavam meu pai e minha mãe.

Confesso que fiquei surpreso quando li que você é tão fanático pelo Fluminense.
Desde garotinho. Meu pai era Fluminense e quase a família toda. Meu pai tinha que ser hospitalizado quando o Fluminense perdia um campeonato. Eu disse que ia torcer pelo Boavista [time de Saquarema que disputou a final do primeiro turno do Campeonato Carioca contra o Flamengo] porque moro aqui e o time tem muito talento. Quero ver o diabo, mas não quero ver urubu [mascote do Flamengo] na minha frente.

Nunca passou pela sua cabeça se casar, ter filhos, família?
Família eu tive, meu pai e minha mãe, e está mais do que bom. Família é o rock ‘n’ roll, é o público.

Você se sente sozinho?
Sim, mas tenho amigos, como a banda Pandemonium. É a melhor banda que tive até hoje, eles têm a responsabilidade do momento. Moro aqui com quatro cachorros. Hoje tive uma manhã bem feliz, quando abri a porta eles se aproximaram de mim e o que pulou mais baixo veio até aqui [mostra na altura do peito], e rodam, correm. A única coisa que peço é que eu não morra antes dos meus cachorros, eu ficaria muito triste. Quando o tempo passa, você fica mais emotivo porque o tempo cobra coisas de você. Sou muito porra-louca, sou um descarado, mas não posso mudar porque eu sou isso. Quem quiser que me ature.

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"Faço rock com a imagem, a energia, a loucura, a poesia, o protesto e a atitude dos anos 1960." (Serguei)


FONTE: Revista Ragga

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Agenda de Junho

@SergueiNews

Agenda de Serguei + Pandemonium para o mês de junho (2011):

(Clique para ampliar)

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FORTALEZA:

Dia 18/06:
12 horas: Entrevista na Rádio Universitária FM 107,9 (programa Disco da Semana).
22 horas: Show no The Pub (rua Dragão do Mar 198 Praia de Iracema) - CLIQUE P/ DETALHES.

Dia 19/06:
10 horas: Gravação do Podcast do Panela Discos.
22 horas: Festival Rock até os Ossos no Shopping Bom Mix.

RIO DE JANEIRO:

Dia 24/06:
22 horas: show no Saloon 79. (rua Pinheiro Guimarães nº 79, Botafogo).

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Agradecimentos: Universitária FM (107,9), The Pub (Club de Rock), Panela Discos, Festival Rock até os Ossos, Saloon 79, Pearl Percussion, Golden guitar & basses, Eagle Experience XP.